quinta-feira, 29 de julho de 2010

DO BLOG DO BOURDOUKAN

QUINTA-FEIRA, 29 DE JULHO DE 2010

Israelenses destroem aldeia beduína



Israel continua fazendo aquilo que mais gosta. Destruir casas de palestinos e promover limpeza étnica.

Desta vez as vitimas foram beduínos que vivem no deserto de Negev.
Mais de 50 casas da aldeia de Al-Arakib foram arrasadas por buldozers e em seguida queimadas, deixando ao desabrigo mais de 300 pessoas, 200 das quais crianças.

Bem que os beduínos tentaram dialogar, inutilmente.

Os soldados não quiseram conversa.

Depois de destruir e queimar as casas, retiraram-se, deixando um rastro de dor e lágrima.
Abaixo, vocês vêm as imagens.


Mais de 50 casas da aldeia de Al-Arakib foram arrasadas por buldozers e em seguida queimadas, deixando ao desabrigo mais de 300 pessoas, 200 das quais crianças.

Bem que os beduínos tentaram dialogar, inutilmente.

Os soldados não quiseram conversa.

Depois de destruir e queimar as casas, retiraram-se, deixando um rastro de dor e lágrimas.



Israelenses destroem aldeia beduína


Israel continua fazendo aquilo que mais gosta. Destruir casas de palestinos e promover limpeza étnica.

Desta vez as vitimas foram beduínos que vivem no deserto de Negev.

Mais de 50 casas da aldeia de Al-Arakib foram arrasadas por buldozers e em seguida queimadas, deixando ao desabrigo mais de 300 pessoas, 200 das quais crianças.

Bem que os beduínos tentaram dialogar, inutilmente.

Os soldados não quiseram conversa.

Depois de destruir e queimar as casas, retiraram-se, deixando um rastro de dor e lágrimas.






Abaixo, vocês vêm as imagens.



(http://blogdobourdoukan.blogspot.com/)

quarta-feira, 28 de julho de 2010

"ESTÃO TIRANDO TUDO DA GENTE", DIZ MORADOR DA CISJORDÂNIA

Muito se fala sobre o bloqueio israelense à Faixa de Gaza: que ele é insustentável, que cria obstáculos à solução do conflito entre os dois estados e que é extremamente injusto. Com o controle, as pessoas são praticamente forçadas a morar em cavernas ou acampamentos, uma vez que eles não têm a permissão para construir casas. 
Visite o UOL Notícias

http://tvuol.uol.com.br/permalink/?view/id=estao-tirando-tudo-da-gente-diz-morador-da-cisjordania-04021C3470DCB163A6/mediaId=5667848/date=2010-07-25
Lázaro Oliveira comenta:
Acho que devemos repudiar o ocorrido com os judeus na segunda guerra mundial mas isso não deve servir de justificativa para as ações empreendidas pelos judeus contra os palestinos (árabes e cristãos). O grande erro foi não criar um pais laico onde judeus e árabes pudessem conviver socialmente. Lord Balfour, inglês, prometeu ao povo judeu que a palestina seria deles e assim de 0,5 por cento do final do século 19 para quase 20 por cento na metade do século 20. Quem teve oportunidade de assistir o filme Lawrence da Arábia vai perceber o medo que os ingleses tinham que sua Britsh Petroleum perdesse o controle da exploração. Nada como criar um oponente que equilibrasse as forças no oriente médio. Em nome de uma solidariedade pelo que o povo judeu sofreu na segunda guerra Israel cometeu atrocidades como o massacre de Sabra e Chatila tão bem descrito por um jornalista judeu Amnon Kapeliouk. Pena que a direita religiosa de Israel tenha acabado com o movimento mais importante dentro de Israel nascido nos anos 70, o "Paz Agora". A idéia de que a Palestina é a terra prometida por deus aos judeus é tão irreal quanto que reis foram escolhidos pelo ser supremo.

terça-feira, 27 de julho de 2010

OLIVER STONE

Fonte: Folha.com, publicado em 26/07/2010 - 18h48
Cineasta Oliver Stone é acusado 

de antissemitismo



DE SÃO PAULO
Uma entidade judaica norte-americana acusa o cineasta Oliver Stone de antissemitismo por comentários que ele fez ao jornal britânico "Sunday Times". Abraham Foxman, diretor da entidade Liga Anti-Difamação, disse que Oliver Stone "novamente mostrou seu tom conspiratório" com seus comentários.
Na entrevista ao "Sunday Times", ele respondeu a uma questão sobre o por que focou no Holocausto no seu mais recente projeto. "A dominação judaica da mídia. Eles ficam em cima de qualquer comentário, é o lobby mais poderoso de Washington. Israel ferrou a política externa dos EUA por anos."

"Suas palavras evocam algumas das noções mais estereotipadas e é cúmplice de indevidas falácias sobre o poder judaico e sua influência", disse Foxman ao "The Hollywood Reporter"


Declaração de Oliver Stone foi considerada antissemita por associação
Foto Guillaume Horcajuelo - 14.mai.2010/Efe
















________________________________
OPINIÃO
Por Mylton Severiano e Amancio Chiodi

Temos amigos judeus, como Ingo Ostrowsky, Bernardo Lerer, e tivemos,
como o fantástico Narciso Kalili, falecido em 1992, com os quais
convivemos e trabalhamos e nos demos maravilhosamente bem.
Os judeus dominam, de fato, grande fatia das finanças, e no que nos
toca, também das mídias. Gostaríamos, porém, que a maioria fosse de
judeus "do bem", e não do mal, por exemplo Israel no momento, um
inacreditável exemplo de pisado que vira pisador e, por um fenômeno
que talvez o judeu genial Sigmund Freud explique, ficou pior e mais
cruel pisando do que aqueles que os pisaram.
______________________________________________________________________________________________

Fonte: Folha.com, publicado em 27/07/2010 - 14h57

Oliver Stone se desculpa por comentários 

sobre judeus

DE SÃO PAULO

O diretor Oliver Stone se desculpou por meio de um comunicado pelos comentários feitos por ele ao jornal "Sunday Times", de Londres, a respeito do Holocausto e do que ele chamou de "dominação judaica da mídia".
"Na tentativa de fazer um ponto histórico mais amplo sobre a série de atrocidades cometidas contra muitas pessoas, fiz uma associação infeliz sobre o Holocausto, pela qual eu lamento e muito", disse Stone no comunicado divulgado por seu agente.
"Os judeus, obviamente, não controlam a mídia ou qualquer outra indústria. O fato de o Holocausto ainda ser um assunto muito importante, vivo e atual é, na verdade, um grande crédito para o trabalho duro de uma ampla coalizão de pessoas comprometidas com a lembrança dessa atrocidade --e foi uma atrocidade."


domingo, 25 de julho de 2010

DE ROSE NOGUEIRA PARA DILMA ROUSSEF

Sem a hipocrisia de
isenção: sou Dilma
Por Mylton Severiano
Publicamos recém o bilhete da nossa querida Rose Nogueira, sobre quando conheceu Dilma Roussef no Presídio Tiradentes, em São Paulo. Elas foram presas e torturadas, porque, corajosas, agiam contra a facistoide e facinorosa ditadura militar que nos desgovernou entre 1964 e 1985. Foi em 1970 que as duas conviveram na prisão. Comento o poema que Rose enviou junto:

Era mais jovem e ensinava a cantar.
Era mais moça e encantava com tanta lógica,
Como se fosse lógico encantar.

Era menina e enxergava lá longe.
(Tinha a vantagem de ser mais alta, é verdade)
Mas sabia olhar, sabia pra onde.

Essa Dilma boa, a Dilma nossa
É a mesma garota do bordado colorido
onde a professora dona Ivone 
ensinava que cada mágoa se amarra em cada nó.
Assim fazem as mulheres.

Dilma continua seu trabalho lindo
Vai fazer tudo em ponto alto e caseado
Pra não deixar aquele pano desfiar
Põe verde de esperança aqui, vermelho de tijolo lá
Cria ponte, une caminho, bota o Brasil pra funcionar.

E eu, aqui, que sou só mãe, poeta e jornalista,
Por profissão olhando o mundo e registrando,
Sei que essa vida foi, sim, uma conquista
ponto por ponto, do país de tantos nós,
que nunca mais será como antes depois dela.


Rose


Foto Amancio Chiodi












Eis o comentário

Pois então, a mídia gorda faz de conta que é “isenta” mas, quando você lê seus colunistas, seus repórteres, a quem “sabe ler” eles não enganam. O cocô-boy Índio da Costa fala besteira? Eles dão um tratamento “isento”, ficam propagando a besteira como se fosse uma “briga entre o vice do Serra e o PT”. Ah, um engenheiro Leonel Brizola aqui hoje!
A quem não se lembra eu recordo, a quem não viu eu conto. Nas eleições de 1982, as primeiras para governador depois da ditadura antinacional (1964-1985), Brizola era candidato a governador do Rio de Janeiro e despontou um adversário forte, sustentado especialmente pela classe média desavisada, aquela que João Antônio chamava “classe mérdia”, e gente obscurantista. Era um Índio da Costa da época, tão ridículo e inexpressivo quanto, tanto é que sumiu na poeira, um tal Rubens Medina, do PFL – por sinal, partido antecessor do Demo, desse índio cara-pálida que aí está agora. Brizola o abateu com uma tirada só, que ainda divertiu a todos. Foram perguntar a Brizola o que achava do crescimento do adversário Medina, ele respondeu:
“Mas, meus amigos. Este é um bundinha!”
O Medina despencou que nem balão furado.
Com convicção, votarei Dilma, e mais ainda depois do cara-pálida Serra escolher para seu vice um corrupto filmado como o Arruda, desculpe, um pomba-lesa como Álvaro Dias, perdão, um bundinha como Índio da Costa.
Mas, que não fosse isso, seria definitivo saber que Rose está com Dilma. Se Rose está com Dilma, com quem eu poderia estar?

E O FILHO DA CISSA GUIMARÃES?

Assassinar ao volante, 
impunidade garantida
Por Mylton Severiano
E o filho da Cissa Guimarães? O Paulo César Peréio ligou para o Palmério prostrado,
foi casado com ela e com ela teve um filho – o garoto assassinado era filho de outro casamento dela. O assassino fica livre, e ainda disse coisa incrível na tv. Palmério me ligou e contou: o sujeito disse que buzinou, os carinhas de
skate saíram da frente, mas o
Rafael não saiu... daí... daí ele vai e atropela?!
E era um racha, um crime de trânsito, e o cara tinha o mesmo nome Rafael. Me lembra Julieta e Julieta que fiz pro Aqui-São Paulo outrora, por volta de 1976, aconteceu em Mococa, duas gatinhas de 15 anos, amantes, que num fim de semana num rancho à beira-rio estavam namorando num quarto, coleguinhas olharam pelo buraco da fechadura, flagraram, a coisa espalhou, os cocorocas da cidade caíram em cima, noutro fim de semana a mocinha que era a parte Yang fez pacto com a Yin, e voltaram ao local e se mataram, as duas, e elas tinham o mesmo nome, Helena e Helena, agora Rafael que pilota automóvel num racha mata Rafael que brinca de
skate!
Não estou comparando as situações, apenas registrando o fluxo mental, por causa da coincidência de nomes iguais. E, no fundo, o Rafael transgressor de 25 anos e o Rafael vitimado de 17 poderiam – com a graça das Forças Superiores – mais tarde acabar colegas, afinados nalgum projeto.
Rafael morto ia cursar música no exterior. Menino do bem.
Bom, estou triste com isso. Tenho ido dormir e tenho acordado pensando nesse desatinado esquema de você poder matar por atropelamento e fica tudo por isso mesmo. E me pondo no lugar de uma mãe destroçada, dos amigos, e dos amigos dos amigos e...
Não acho que esse outro tipo de cocô-boy deva ir pra cadeia. A “pena” deve ser de fato educativa.
Rio de Janeiro? Maracanãzinho franqueado para os espectadores, só pode entrar quem tem filho, mães e pais. O criminoso fica num palco no centro do ginásio. A mãe dele ou “responsável” abaixa-lhe as calças e lhe aplica cem chineladas na bunda. Em seguida, vai pro microfone e pede perdão pelo péssimo filho que pôs no mundo, e promete, sob penalidade igual caso descumpra, fiscalizar a “pena” que seu pimpolho vai cumprir: dois anos distribuindo nos semáforos um folheto educativo de cidadania no trânsito.






BURRICE A PROIBIÇÃO DE "DROGAS" II

A quem interessa
Guerra às Drogas?
A quem lucra com
Guerra às Drogas.
Por Mylton Severiano
Torno a recomendar McMáfia – Crime sem fronteiras, do jornalista britânico Misha Glenny (Companhia das Letras). E comento um capítulo sobre a Colômbia. Você sabia que ali se encontra a maior população de refugiados do hemisfério e terceira maior do mundo? São 3 milhões de pessoas obrigadas a abandonar suas casas e fugir para campos de refugiados, boa parte sem energia, com fornecimento de água precário, aonde não chega o Estado, mas um Estado paralelo, feroz, promotor de massacres, como os paramilitares.
A que se deve isto? À Guerra às Drogas.
Interrompo para receber do além mensagem com anedota recebida de uma das milhões e milhões de vítimas dessa guerra. O sujeito no jardim de sua mansão retira de um contêiner, no qual se lê Guerra às Drogas, barra após barra de gelo que, com toalhas bem secas, vai esfregando uma a uma, até que as barras desapareçam. Passa um vizinho:
“Ei! Que está fazendo aí?”
“Enxugando gelo”, responde o outro.
“Mas que insensatez! E o que você ganha com isso?”
“Dez mil dólares cada barra enxugada.”
“Puxa! Podia conseguir algumas pra mim?”
No capítulo A Marcha do Medo, Misha traça um retrato do que a proibição de algumas drogas está fazendo com nossa vizinha Colômbia. Ele entrevista uma refugiada, Susanna Castillo, que vinha com o marido criando sete filhos numa boa, depois que, em 1980, com um punhado de dólares herdados do pai dela, eles compraram uma pequena gleba na província de Meta, de terra tão fértil que lhe permitiu tocar a vida plantando banana e milho. Um belo dia, ou dia feio, chegam paramilitares que os expulsam e lhes tomam a terra. Susanna passa a viver num aglomerado chamado Três Esquinas, de choças, cabanas, barracos, onde vivem 155 mil pessoas, 80% refugiados como ela. Fica em Ciudad Bolívar, favelão sem fim nos morros ao sul de Bogotá.
De dia, a economia gira em torno da construção de mais barracos, narra Misha.
De noite, salve-se quem puder. Todos se trancam pois chega o pessoal de ao menos oito sindicatos do crime, mais seus comandantes, os paramilitares. E a economia noturna gira em torno de tráfico de cocaína e de armas.
Ironicamente, os dois únicos prédios dignos do nome por ali são um escritório do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), há tempos fechado e trancado a cadeado, e uma biblioteca novinha, “cortesia do Plano Colômbia, o pacote de assistência de 4,7 bilhões de dólares que os Estados Unidos deram ao país ao longo da primeira meia década do novo século; 98% destinavam-se a fortalecer o combate das forças armadas colombianas às plantações de coca e à guerrilha de esquerda”. A biblioteca também está trancada a cadeado. Mas, acrescenta Misha Glenny, de nada adiantaria estar aberta, pois não há um livro sequer lá dentro; e, se houvesse, não seria fácil achar por lá alguém que saiba ler.
Mas que droga estão fazendo os EUA, enchendo de dólares militares corruptos, paramilitares, funcionários governamentais, numa guerra que já nasceu destinada ao fracasso? Quase 5 bilhões de dólares só entre 2000 e 2005! Para, ao fim e ao cabo, justamente realimentar a produção das drogas que eles dizem que querem aniquilar?
A quem interessa a proibição de algumas drogas? Aos que as proíbem e aos que se beneficiam da proibição: traficantes, cartéis; policiais, militares e outros funcionários públicos corruptos; paramilitares; traficantes de armas; assassinos de aluguel. Ou seja, a pior espécie de gente. Naturalmente, aí se inclui gente do DEA, o departamento ianque dedicado ao combate às “drogas”, e não está excluída gente da CIA e do Pentágono com interesses nessa “guerra”. Em fazer de uma Colômbia marionete para provocar guerra entre nós e nos enfraquecer.
Está na cara, a proibição, que parte dos Estados Unidos, veio para atrasar as nossas vidas. Azucrinar o “quintal”. Impedir a gente de crescer e aparecer. O proibicionismo, comandado por Tio Sam, garantido por suas armas, transforma num inferno as vidas das pessoas ao sul do Rio Grande, ao norte está tudo bem, a moçada lá planta sua própria maconha numa boa, os yuppies cheiram suas carreiras numa boa, e a matança, os massacres, as balas perdidas, são, como diria Noel Rosa, “são nossas coisas, são coisas nossas”, como “a prontidão e outras bossas”.
Pobre Colômbia. Pobre México. Dos latino-americanos, são colombianos e mexicanos os mais atingidos pela insanidade do proibicionismo e da “Guerra às Drogas”. Os mexicanos, aliás, têm um ditado bem apropriado:
“Pobre México: tão longe de Deus, tão perto dos Estados Unidos.”
Próxima postagem: Policial preto x Traficante preto. Todos pobres.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

PALMÉRIO MANDOU MUITAS PICADINHAS

Veja todas elas em PICADINHAS, que vc pode acessar clicando na coluna ao lado sobre esta palavra que dá nome à página.

terça-feira, 20 de julho de 2010

JINGLES DA DILMA

TODO DIA ERA DIA DE ÍNDIO (Jorge Ben Jor)

INDIOS EXTINTOS

Extraído do dicionário Aurélio, para a seção Enfermaria da revista
Caros Amigos de abril de 2007 – coleção revista e atualizada, com
novas descobertas de tribos que os colonizadores extinguiram.


1.      Abacatiara, Ilhas do São Francisco, Alagoas
2.      Aconã, margens do São Francisco, Alagoas, Sergipe
3.      Aimoré, sul da Bahia
4.      Aipatsê, margens do Coluene, Alto Xingu
5.      Arauaqui, margens do Negro, Amazonas
6.      Beripoconê, Mato Grosso
7.      Caa-diapá, Rio Juruá, entre Amazonas e Acre
8.      Caambembe, sertão de Alagoas
9.      Caapina, Rio Caicuru, afluente do Amazonas, Pará
10.     Caaró, oeste do Rio Grande do Sul
11.     Cadigué, Mato Grosso e Paraguai
12.     Caeté, costa da Paraíba, Alagoas e Pernambuco
13.     Caraíba, Rio Cafuni, noroeste do Pará
14.     Carijó, Paraná, Santa Catarina e Lagoa dos Patos, Rio Grande do Sul
15.     Catauiã, margens do Rio Cafuni, noroeste do Pará

16.     Catauiana, margens do rio Ananu, Pará
17.     Catauixi, família linguística catuquina, margens do Purus, Juruá,
Ituxi e Macuim, Amazonas
18.     Catuquina, rios Juruá e Purus, Amazonas
19.     Cauaíaua, tupi-guarani, tronco tupi, também conhecido como
parintintim, margens do Juruena, Teles Pires e Sangue, Mato Grosso e
Pará
20.     Cauiana, Rio Trombetas, Pará
21.     Cauixana, aruaque, baixo Japurá e Içá, Amazonas
22.     Coxiponé, margens do Cuiabá, Mato Grosso
23.     Cozarini, aruaque, cabeceiras do Juruena e Guaporé, Mato Grosso
24.     Cucoecramecra, margens do Grajaú, Maranhão
25.     Cueretu Margens do Japurá, Amazonas/Colômbia
26.     Cuicutle Margens do Coluene, Alto Xingu
27.     Cumaná, da família linguística xapacura, margem esquerda do Rio
Cautário, Rondônia
28.     Cumanaxó, família maxacali, tronco macro-jê, costa sul da Bahia
29.     Curi, margem esquerda do Solimões, Amazonas
30.     Cuxuta, família linguística Tucano, Rio Traíra, fronteira com a Colômbia

31.     Dzubucuá, família dos cariris, sudoeste de Pernambuco
32.     Ejibegodegu, família guaicuru, margens do Rio Branco, Mato Grosso
33.     Goianá, costa da Bahia
34.     Goitacá, sonhor do litoral brasileiro do Espírito Santo ao Rio de
Janeiro até meados do século 17
35.     Guaaura, margem direita do Rio Curuá do Sul, afluente do Amazonas, Pará
36.     Guacara, margens do Rio Jatapu, Amazonas
37.     Guadaxo, margens do Anhandu, Mato Grosso do Sul
38.     Guaianã, família jê, margens do Paranapanema, São Paulo e Paraná
39.     Guaicuru, habitava do Mato Grosso ao Paraguai
40.     Guainaú, aruaque, margens do Auari, de Rondônia à Venezuela
41.     Guairabe, família jê, margens do Rio Amazonas
42.     Guajará, habitava a ilha de Marajó, Pará
43.     Guajeju, margens do Corumbiara, Rondônia
44.     Gualaxi, oeste de Santa Catarina e cabeceira do Ivaí, Paraná
45.     Guanaré, margem direita do Itapicuru e região do Parnaíba, do
Maranhão ao Piauí

46.     Guanaru, margens do Juruá, Amazonas
47.     Guanavena, margens do Urubu, afluente da margem esquerda do
Amazonas, Amazonas
48.     Guapindaia, Mato Grosso, região dos rios das Mortes e Culuene
49.     Iruri, margens do Mataurá, afluente do Madeira, Amazonas
50.     Jacaregoá, margens do Aripuanã, afluente da margem direita do
Madeira, Amazonas
51.     Jacariá, família linguística pano, oeste de Rondônia
52.     Jamundá, margem esquerda do Nhamundá, Pará
53.     Macuni, família maxacali, Minas
54.     Magari, Alto Amazonas
55.     Maramomim, margem esquerda do Paraíba do Sul, São Paulo
56.     Maratxó, rios Panamá e Marapi, norte do Pará
57.     Mariaté, aruaque, região entre os rios Içá e Solimões, Amazonas
58.     Maribitana, margens do Alto Rio Negro, Amazonas
59.     Marimã, margens do Rio Riozinho, afluente do Cunhuã, Amazonas
60.     Marinaua, Alto Juruá, Acre até fronteira com Peru

61.     Miniã-irugne, família linguística botocudo, tronco jê, margem
esquerda do Rio Doce, Espírito Santo
62.     Moquem, entre os rios Meques e Corumbiara, Rondônia
63.     Paiaguá, guaicuru, margens do Rio Paraguai, Mato Grosso do Sul
64.     Paiaiá, litoral e margens esquerdas do Paraguaçu e Jacuípe, Bahia
65.     Paiana, margens do Rio Javari, Amazonas
66.     Pairitiri, entre o Rio Branco e a Serra Parima, Amazonas
67.     Pajualiene, família aruaque, rio Aiari, Amazonas
68.     Parauá, margem esquerda do Alto Juruá, Amazonas
69.     Parauana, Pará
70.     Parauatiti, margens do Tapajós, Pará
71.     Parauiana, família linguística caraíba, margem direita do Rio
Branco, Roraima
72.     Paraxim, margem esquerda do Suaçuí Grande, Minas
73.     Paricotó, caraíba, cabeceira do Mapuera, noroeste do Pará
74.     Pipião, sertão de Pernambuco
75.     Pipipã, margem direita do Moxotó, Pernambuco

76.     Pixispixi, Pará
77.     Purucotó, caraíba, margens do Uanamara, Roraima
78.     Puri, margens do Paraíba do Sul, São Paulo, e margem direita do
Rio Doce, do sul de Minas ao norte fluminense e capixaba
79.     Purupuru, aruaque das margens do Purus, Amazonas
80.     Sacramecra, timbira do Maranhão
81.     Tagnani, família nambiquara, Rio Roosevelt, Rondônia
82.     Uabuí, margem direita do Nhamundá, Amazonas
83.     Uaçaí, margens do Jatapu, Amazonas
84.     Uacarauá, margens do Juruá e Jutaí, Amazonas
85.     Uaconá, margens do São Francisco entre Sergipe e Alagoas
86.     Uadio-parani-diapá, família catuqui, margem esquerda do Juruá, Amazonas
87.     Uaia, margem direita do Rio Içá, Amazonas
88.     Uaicá, guarani, norte de Roraima
89.     Uainamari, aruaque, cabeceira do Rio Inauini, Amazonas
90.     Uainumá, aruaque, vivia entre os rios Içá e Caquetá, perto da
fronteira com a Colômbia

91.     Uaioró, tronco linguístico tupi, margem esquerda do Rio Branco, Rondônia
92.     Uairua, margem direita do Juruá, Amazonas
93.     Uaitacá, litoral entre Rio de Janeiro e Espírito Santo
94.     Uaiumará, margens do Rio Uanamara, Roraima
95.     Uamiré, caraíba, vivia nas cabeceiras dos rios Anauá e Uatumã, Amazonas
96.     Uanapu, margem esquerda do Rio Uanapu, Pará
97.     Uaniã, família linguística xapacura, entre os rios Branco e São
Miguel, Rondônia
98.     Uaraicu, família linguística aruaque, margem direita do Solimões,
entre o Javari e o Jutaí, Amazonas
99.     Uaranacoacena, margem esquerda do Negro, Amazonas
100.    Uariua-tapuia, margem esquerda do Japurá, Amazonas
101.    Uatadeu, família linguística guaicuru, margens do Rio Paraguai,
Mato Grosso do Sul
102.    Uauarate, margem esquerda do Jutaí, Amazonas
103.    Uçá-tapuia, Uaupés, fronteira entre Amazonas e Colômbia
104.    Uirafede, tronco linguístico tupi, margem esquerda do Rio
Castanho, Rondônia
105.    Uiri-diapá, família linguística catuquina, margem esquerda do
Taraucá, Amazonas
106.    Uirina, família linguística aruaque, margens do Padauiri, Amazonas
107.    Uma, margem esquerda do Pajeú, Pernambuco
108.    Uruma, norte de Sergipe
109.    Urumanaue, margens do Unini e Jaú, afluentes da margem direita do
Rio Negro, Amazonas
110.    Urumi, margens do Rio Barão de Melgaço, Rondônia
111.    Urunumacã, família linguística xapacura, margens do São Migual, Rondônia
112.    Urupá, família linguística xapacura, das cabeceiras do Candeias
em Rondônia às margens do Médio Tapajós, Pará
113.    Ururucu, margem direita do Amazonas na confluência com o Tapajós, Pará
114.    Ururu-diapá, margem esquerda do Juruá, Amazonas e Acre
115.    Vouvê, margem esquerda do Pajeú, Pernambuco
116.    Xauanauã, ou arara, região do igarapé Humaitá, perto do Rio Juruá, Acre
117.    Xauianá, família linguística caraíba, margem esquerda do
Nhamundá, Pará fronteira com Amazonas
118.    Xico, região da Serra Negra, Alagoas
119.    Xiriana, família linguística aruaque, margens do Rio Demini,
norte do Amazonas
120.    Xiriana, família linguística ianomâmi, margens do Rio Uraicuera, Roraima
121.    Xopotó, Minas Gerais
122.    Xumetó, margem esquerda do Paraíba do Sul, Rio de Janeiro
123.    Yabuti, de língua isolada, habitava a margem esquerda do Rio
Branco, Rondônia
124.    Yabuti-xixi, cabeceiras do Muqui, Rondônia


Se você quiser homenageá-los, todo dia 19 de abril leia os nomes e a
cada um acrescente – “Presente!”. Ou, como canta o Jorge Ben Jor, se
todo dia era dia de índio, pense neles todos os dias; pense em quantas
línguas, usos, costumes, mananciais de cultura se perdeu.

Imagens extraídas do Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi (http://scielo.iec.pa.gov.br)
Urnas funerárias de povos indígenas extintos, ídolos de barro e pedras da região amazônica.

DEU NO YOU TUBE: no Maranhão, Serra se irrita com pergunta de repórter

domingo, 18 de julho de 2010

BURRICE A PROIBIÇÃO DE "DROGAS"


E continua a matança... menino baleado em escola no Rio, por causa de briga entre PMs (que se drogam) e traficantes que poderiam ser apenas comerciantes de substâncias que nos fazem transcender como qualquer outra vendida em farmácia, bar, supermercado...
Por Mylton Severiano

Pra começar, droga é o quê? Por exemplo, droga é o que te põe lá no além. Por exemplo, o noticiário de televisão. A novela. Um belo romance. Um trago de bebida alcoólica. Baita filme. Um tapa na pantera. Escrevi um livro, “Se Liga – O livro das drogas”, pela Record, faz uns 15 anos. Ali eu pregava a liberação das “drogas”.
Droga proibida, que bestagem. Czar das drogas! Um idiota! A humanidade jamais vai dispensar sua porção de qualquer coisa que nos ponha pra lá de Bagdá.
Vi agora matéria em que cientistas pedem a liberação da maconha.
A noticia segue aí:

Cientistas fazem carta pró-maconha
Neurocientistas renomados assinam documento em defesa da legalização da droga até para fins "recreativos"

Nota foi motivada pela prisão do baixista da banda de reggae Ponto de Equilibrio, por plantio de maconha

EDUARDO GERAQUE
DE SÃO PAULO 

Um grupo de neurocientistas que estão entre os mais renomados do país escreveu uma carta pública para defender a liberalização da maconha não só para uso medicinal, mas para "consumo próprio".
Assinam a carta nomes como Stevens Rehen, da UFRJ, coautor da primeira linhagem de células-tronco no país, e Sidarta Ribeiro, diretor do Instituto de Neurociências de Natal.
Eles falam em nome da SB NeC (Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento), que representa 1.500 pesquisadores.
A motivação do documento foi a prisão – um "equívoco", diz o texto – do músico Pedro Caetano, baixista da banda de reggae Ponto de Equilíbrio, que ganhou repercussão na internet.
Ele está preso desde o dia 1º sob acusação de tráfico por cultivar dez pés de maconha e oito mudas da planta em casa, em Niterói (RJ).
Segundo o advogado do músico, ele planta a erva para consumo próprio.
A carta o defende dizendo que é "urgente" discutir melhor as leis sobre drogas "para evitar a prisão daqueles usuários que, ao cultivarem a maconha para uso próprio, optam por não mais alimentar o poderio dos traficantes de drogas".
De acordo com os membros da SBNeC, existe conhecimento científico suficiente para, pelo menos, a liberalização do uso medicinal da maconha no Brasil.
A SBNeC se baseia em estudos que mostram efeitos terapêutic os que poderão, um dia, ajudar no tratamento de doenças como Parkinson.
É uma posição bem diferente da adotada, por exemplo, pela Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas.

EM OUTROS PAÍSES
"O Brasil está atrasado nessa discussão, ao contrário do que ocorre em países como Argentina, México e Portugal", diz Ribeiro.
Nos vizinhos sul-americanos, por exemplo, é permitido o porte de alguns cigarros de maconha para consumo próprio. O fumo, entretanto, não pode ocorrer na rua.
Diferentemente de quase todos os países, onde a maconha é banida, outros como a Holanda e a Espanha permitem o consumo e o cultivo para consumo próprio.
"A lei de drogas no Brasil – reformada na última vez em 2006 – avançou, mas criou um paradoxo", diz Ribeiro. "A pena para o usuário baixou, mas ela não permite o cultivo para uso próprio."
Se a Justiça entender que o músico da Ponto de Equilíbri o é traficante, ele poderá ficar, pelo menos, cinco anos na cadeia. Caso ele seja considerado usuário, deverá prestar serviços sociais por apenas alguns meses.
"Falta uma espécie de manual de instruções desta lei", afirma Antônio Gonçalves, advogado especialista em filosofia do direito.
A legislação, diz o especialista, não define quem é o traficante e quem é o usuário. Fica tudo para a Justiça definir. "Falta a lei dizer como proceder, para evitar situações como a do músico."

Fim da reportagem que li.

Até direitista que baba na gravata tá nessa
Estou lendo um livro recomendado pelo Palmério Dória, ah se você lesse, chama-se McMafia – Crime sem fronteiras, da Companhia das Letras, autor Misha Glenny, jornalista e historiador britânico. Transcrevo trechos do capítulo 10, que Misha Glenny chama:

Companheiros


Proibir um mercado não significa destruí-lo. Proibir um mercado significa colocar um mercado proibido, mas em desenvolvimento dinâmico, sob o total controle das organizações criminosas. Além disso, proibir um mercado significa enriquecer o mundo criminoso com centenas de bilhões de dólares, dando aos criminosos amplo acesso a bens públicos que serão desviados pelos viciados para os bolsos dos traficantes de drogas. Proibir um mercado significa dar às organizações criminosas as oportunidades e os meios de exercer uma influência norteadora e dominante sobre sociedades e nações inteiras. Esse é o pior dos efeitos negativos externos do tráfico de drogas. A opinião pública internacional ainda não se deu conta do desafio que isso representa para o mundo civilizado.
(Lev Timofeev, matemático russo, dissidente da ex-União Soviética, fazendo uma análise econômica sobre o mercado de drogas)

Outro trecho, que cita The Economist, citando não gente de “esquerda”, o que seria “suspeito”:
De modo geral, os governos não sustentam que a proibição das drogas beneficie a economia. Em vez disso, seus argumentos se baseiam no que consideram ser prejuízos à sociedade e à moralidade pública. Ao contrário, a proibição distorce a economia porque nega ao Estado as receitas de impostos que poderiam advir da compra de uma mercadoria legal (para não mencionar os imensos custos de tentar policiar o tráfico e da prisão de criminosos condenados). Essa enorme carga financeira é uma das razões pelas quais tantos economistas e, a propósito, um dos grandes órgãos do establishment britânico, a revista The Economist, são inflexíveis em sua defesa da legalização das drogas.
“Em última análise”, argumenta Ted Galen Carpenter, vice-presidente do Cato Institute, o respeitado centro de estudos da direita americana, “a abordagem proibicionista é uma tentativa de abolir a lei econômica da oferta e da procura e está, portanto, fadada ao fracasso.”

Bem, já cansei de bater nessa tecla. Proibir é como você falar pro petiz que pode entrar em todos os cômodos da casa, menos “naquele”. Será “naquele” que o petiz vai entrar assim que você sair de casa.
Mais. Humanos, como todos os bichos, precisam de substâncias materiais ou imateriais que nos elevem a outras esferas. Bichanos por exemplo gostam de catnip, espécie de maconha dos felinos. Nós, em proporção de uns dois em cada dez, talvez mais, usamos álcool, anfetamina, sonífero, maconha, etc. etc. etc.
Por que será que os governos proíbem “drogas”, menos álcool? Eis uma reflexão pra gente entabular.


Vamos continuar... voltaremos ao assunto.