quinta-feira, 31 de março de 2011

BOMBA:NEGROS E GAYS NA MIRA DE BOLSONARO








 INCRÍVEL: BOLSONARO ACHA QUE SE JUSTIFICA DESVIANDO A POLÊMICA DOS   
NEGROS PARA OS GAYS
Cada vez que o deputado carioca do PP-RJ abre a boca demonstra a sua falta de dignidade e dos 120.646 brasileiros que votaram nele
Por Cristina R. Durán
A semana começou com todo mundo - ou pelo menos boa parte - ficando arrepiado pela resposta de Jair Bolsonaro a Preta Gil, veiculada no "O Povo Quer Saber", quadro do programa CQC. Ela perguntou se ele se incomodaria caso o seu filho se apaixonasse por uma negra. Prontamente, o sujeito respondeu: "Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco e meus filhos foram muito bem educados. E não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu."
Como se sabe, rapidamente, a declaração seguiu um rastilho de pólvora e provocou reações. Enquanto Preta decide processá-lo por comentário racista, deputados protocolam processo contra ele e as redes sociais difundem petição para cassar o seu mandato, ele decidiu se defender com uma "nota de esclarecimento" indefensável. Joga mais lama no terninho do parlamentar. 
O deputado diz que se enganou. Achou que a pergunta fazia referência aos gays e não aos negros. E ainda afirma não ser homofóbico. Como parece inacreditável, veja a íntegra da nota e confira o vídeo com o seu depoimento no link  http://www.bolsonaro.com.br/ :
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A respeito de minha resposta à cantora Preta Gil, veiculada no Programa CQC, da TV Bandeirantes, na noite do dia 28/03/2011, são oportunos alguns esclarecimentos.
A resposta dada deve-se a errado entendimento da pergunta - percebida, equivocadamente, como questionamento a eventual namoro de meu filho com um gay.
Daí a resposta: “Não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Não corro esse risco porque os meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambientes como lamentavelmente é o teu.”
Todos aqueles que assistam, integralmente, a minha participação no programa, poderão constatar que, em nenhum momento, manifestei qualquer expressão de racismo. Ao responder por que sou contra cotas raciais, afirmei ser contrário a qualquer cota e justifiquei explicando que não viajaria em um avião pilotado por cotista nem gostaria de ser operado por médico cotista, sem me referir a cor.
O próprio apresentador, Marcelo Tas, ao comentar a entrevista, manifestou-se no sentido de que eu não deveria ter entendido a pergunta, o que realmente aconteceu.
Reitero que não sou apologista do homossexualismo, por entender que tal prática não seja motivo de orgulho. Entretanto, não sou homofóbico e respeito as posições de cada um; com relação ao racismo, meus inúmeros amigos e funcionários afrodescendentes podem responder por mim.
Atenciosamente,
JAIR BOLSONARO

Vale lembrar, ainda, o histórico desse político e militar brasileiro:
Em 2000, Jair Bolsonaro defendeu, numa entrevista à revista IstoÉ, a utilização da tortura em casos de tráfico de droga e seqüestro e a execução sumária em casos de crime premeditado.
Em 2003, Bolsonaro discutiu com a deputada Maria do Rosário, do Partido dos Trabalhadores, sob as lentes das emissoras de televisão que gravavam uma entrevista com o deputado no Congresso Nacional. Na ocasião, Bolsonaro afirmou que os menores de 16 anos deveriam ser penalmente imputáveis, ao que a deputada reagiu contrariamente. Bolsonaro, então, teria dito a deputada que chamasse o marginal Champinha (ver Caso Liana Friedenbach e Felipe Caffé) para ser motorista da sua filha pequena. A discussão resultou em ofensas pessoais, com Rosário chamando-o de "desequilibrado" e "estuprador", e ele respondendo a ofensa chamando-a de "vagabunda". Rosário, revoltada, saiu chorando do local. Pouco tempo depois, o Partido dos Trabalhadores representou contra o deputado em razão do ocorrido.
Já fez duras críticas tanto ao governo Lula como de Fernando Henrique Cardoso, cujo fuzilamento defendeu em sessão da Câmara.
Em 2006, como forma de protesto contra a formulação de políticas de cotas raciais nas universidades públicas, o deputado apresentou um projeto de lei complementar na Câmara dos Deputados, propondo o estabelecimento de cotas para deputados negros e pardos. Bolsonaro admitiu em seguida que, se o projeto fosse à votação, seria contra ele.
Em 2008, foi o único deputado do Rio de Janeiro a votar contra o projeto de lei para ampliar o uso de armas não-letais, justificando que esse tipo de recurso já é utilizado.
Também ganhou notoriedade pelos comentários críticos à política indígena a do Governo Federal, em um de seus pronunciamentos em uma audiência na Câmara dos Deputados, que tratava sobre a questão indígena em Roraima.
Sentido-se constrangido e ofendido com os comentários do parlamentar sobre o ministro da Justiça Tarso Genro, uma das lideranças do sateré-maués presentes na audiência pública chegou até mesmo a atirar um copo de água em sua direção. Após o episódio, Bolsonaro fez a seguinte declaração:
É um índio que está a soldo aqui em Brasília, veio de avião, vai agora comer uma costelinha de porco, tomar um chope, provavelmente um uísque, e quem sabe telefonar para alguém para a noite sua ser mais agradável. Esse é o índio que vem falar aqui de reserva indígena. Ele devia ir comer um capim ali fora para manter as suas origens.

Em 2010 novamente se envolveu em polêmicas ao declarar ser a favor de dar surras em crianças e adolescentes que tenham tendências homossexuais, se arvorando como defensor da família tradicional. Fez ainda diversos pronunciamentos contra o reconhecimento das uniões LGBTT.
(fonte: Wikipédia)
Tudo isso ocorre na mesma semana em que o Brasil perdeu um homem digno e corajoso como José Alencar, o ex-vice presidente do governo LulaDá o que pensar.
   
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 INCRÍVEL: BOLSONARO ACHA QUE SE JUSTIFICA DESVIANDO A POLÊMICA DOS   
NEGROS PARA OS GAYS
Cada vez que o deputado carioca do PP-RJ abre a boca demonstra a sua falta de dignidade e dos 120.646 brasileiros que votaram nele
Por Cristina R. Durán
A semana começou com todo mundo - ou pelo menos boa parte - ficando arrepiado pela resposta de Jair Bolsonaro a Preta Gil, veiculada no "O Povo Quer Saber", quadro do programa CQC. Ela perguntou se ele se incomodaria caso o seu filho se apaixonasse por uma negra. Prontamente, o sujeito respondeu: "Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco e meus filhos foram muito bem educados. E não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu."
Como se sabe, rapidamente, a declaração seguiu um rastilho de pólvora e provocou reações. Enquanto Preta decide processá-lo por comentário racista, deputados protocolam processo contra ele e as redes sociais difundem petição para cassar o seu mandato, ele decidiu se defender com uma "nota de esclarecimento" indefensável. Joga mais lama no terninho do parlamentar. 
O deputado diz que se enganou. Achou que a pergunta fazia referência aos gays e não aos negros. E ainda afirma não ser homofóbico. Como parece inacreditável, veja a íntegra da nota e confira o vídeo com o seu depoimento no link  http://www.bolsonaro.com.br/ :
NOTA DE ESCLARECIMENTO
A respeito de minha resposta à cantora Preta Gil, veiculada no Programa CQC, da TV Bandeirantes, na noite do dia 28/03/2011, são oportunos alguns esclarecimentos.
A resposta dada deve-se a errado entendimento da pergunta - percebida, equivocadamente, como questionamento a eventual namoro de meu filho com um gay.
Daí a resposta: “Não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Não corro esse risco porque os meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambientes como lamentavelmente é o teu.”
Todos aqueles que assistam, integralmente, a minha participação no programa, poderão constatar que, em nenhum momento, manifestei qualquer expressão de racismo. Ao responder por que sou contra cotas raciais, afirmei ser contrário a qualquer cota e justifiquei explicando que não viajaria em um avião pilotado por cotista nem gostaria de ser operado por médico cotista, sem me referir a cor.
O próprio apresentador, Marcelo Tas, ao comentar a entrevista, manifestou-se no sentido de que eu não deveria ter entendido a pergunta, o que realmente aconteceu.
Reitero que não sou apologista do homossexualismo, por entender que tal prática não seja motivo de orgulho. Entretanto, não sou homofóbico e respeito as posições de cada um; com relação ao racismo, meus inúmeros amigos e funcionários afrodescendentes podem responder por mim.
Atenciosamente,
JAIR BOLSONARO

Vale lembrar, ainda, o histórico desse político e militar brasileiro:
Em 2000, Jair Bolsonaro defendeu, numa entrevista à revista IstoÉ, a utilização da tortura em casos de tráfico de droga e seqüestro e a execução sumária em casos de crime premeditado.
Em 2003, Bolsonaro discutiu com a deputada Maria do Rosário, do Partido dos Trabalhadores, sob as lentes das emissoras de televisão que gravavam uma entrevista com o deputado no Congresso Nacional. Na ocasião, Bolsonaro afirmou que os menores de 16 anos deveriam ser penalmente imputáveis, ao que a deputada reagiu contrariamente. Bolsonaro, então, teria dito a deputada que chamasse o marginal Champinha (ver Caso Liana Friedenbach e Felipe Caffé) para ser motorista da sua filha pequena. A discussão resultou em ofensas pessoais, com Rosário chamando-o de "desequilibrado" e "estuprador", e ele respondendo a ofensa chamando-a de "vagabunda". Rosário, revoltada, saiu chorando do local. Pouco tempo depois, o Partido dos Trabalhadores representou contra o deputado em razão do ocorrido.
Já fez duras críticas tanto ao governo Lula como de Fernando Henrique Cardoso, cujo fuzilamento defendeu em sessão da Câmara.
Em 2006, como forma de protesto contra a formulação de políticas de cotas raciais nas universidades públicas, o deputado apresentou um projeto de lei complementar na Câmara dos Deputados, propondo o estabelecimento de cotas para deputados negros e pardos. Bolsonaro admitiu em seguida que, se o projeto fosse à votação, seria contra ele.
Em 2008, foi o único deputado do Rio de Janeiro a votar contra o projeto de lei para ampliar o uso de armas não-letais, justificando que esse tipo de recurso já é utilizado.
Também ganhou notoriedade pelos comentários críticos à política indígena a do Governo Federal, em um de seus pronunciamentos em uma audiência na Câmara dos Deputados, que tratava sobre a questão indígena em Roraima.
Sentido-se constrangido e ofendido com os comentários do parlamentar sobre o ministro da Justiça Tarso Genro, uma das lideranças do sateré-maués presentes na audiência pública chegou até mesmo a atirar um copo de água em sua direção. Após o episódio, Bolsonaro fez a seguinte declaração:
É um índio que está a soldo aqui em Brasília, veio de avião, vai agora comer uma costelinha de porco, tomar um chope, provavelmente um uísque, e quem sabe telefonar para alguém para a noite sua ser mais agradável. Esse é o índio que vem falar aqui de reserva indígena. Ele devia ir comer um capim ali fora para manter as suas origens.

Em 2010 novamente se envolveu em polêmicas ao declarar ser a favor de dar surras em crianças e adolescentes que tenham tendências homossexuais, se arvorando como defensor da família tradicional. Fez ainda diversos pronunciamentos contra o reconhecimento das uniões LGBTT.
(fonte: Wikipédia)
Tudo isso ocorre na mesma semana em que o Brasil perdeu um homem digno e corajoso como José Alencar, o ex-vice presidente do governo LulaDá o que pensar.
   

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