domingo, 25 de julho de 2010

E O FILHO DA CISSA GUIMARÃES?

Assassinar ao volante, 
impunidade garantida
Por Mylton Severiano
E o filho da Cissa Guimarães? O Paulo César Peréio ligou para o Palmério prostrado,
foi casado com ela e com ela teve um filho – o garoto assassinado era filho de outro casamento dela. O assassino fica livre, e ainda disse coisa incrível na tv. Palmério me ligou e contou: o sujeito disse que buzinou, os carinhas de
skate saíram da frente, mas o
Rafael não saiu... daí... daí ele vai e atropela?!
E era um racha, um crime de trânsito, e o cara tinha o mesmo nome Rafael. Me lembra Julieta e Julieta que fiz pro Aqui-São Paulo outrora, por volta de 1976, aconteceu em Mococa, duas gatinhas de 15 anos, amantes, que num fim de semana num rancho à beira-rio estavam namorando num quarto, coleguinhas olharam pelo buraco da fechadura, flagraram, a coisa espalhou, os cocorocas da cidade caíram em cima, noutro fim de semana a mocinha que era a parte Yang fez pacto com a Yin, e voltaram ao local e se mataram, as duas, e elas tinham o mesmo nome, Helena e Helena, agora Rafael que pilota automóvel num racha mata Rafael que brinca de
skate!
Não estou comparando as situações, apenas registrando o fluxo mental, por causa da coincidência de nomes iguais. E, no fundo, o Rafael transgressor de 25 anos e o Rafael vitimado de 17 poderiam – com a graça das Forças Superiores – mais tarde acabar colegas, afinados nalgum projeto.
Rafael morto ia cursar música no exterior. Menino do bem.
Bom, estou triste com isso. Tenho ido dormir e tenho acordado pensando nesse desatinado esquema de você poder matar por atropelamento e fica tudo por isso mesmo. E me pondo no lugar de uma mãe destroçada, dos amigos, e dos amigos dos amigos e...
Não acho que esse outro tipo de cocô-boy deva ir pra cadeia. A “pena” deve ser de fato educativa.
Rio de Janeiro? Maracanãzinho franqueado para os espectadores, só pode entrar quem tem filho, mães e pais. O criminoso fica num palco no centro do ginásio. A mãe dele ou “responsável” abaixa-lhe as calças e lhe aplica cem chineladas na bunda. Em seguida, vai pro microfone e pede perdão pelo péssimo filho que pôs no mundo, e promete, sob penalidade igual caso descumpra, fiscalizar a “pena” que seu pimpolho vai cumprir: dois anos distribuindo nos semáforos um folheto educativo de cidadania no trânsito.






Um comentário:

  1. Assim caminha a uh-manidade.
    Pena educativa ?
    Ah! Mil-taynho, q bunitinho.
    Puressas & outras,
    q outros inhos, de filhinhos, vão continuar continuando.
    Atropelando, esmagando, esfarelando.
    Ainda bem q tua toga só roga.

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