terça-feira, 20 de julho de 2010

TODO DIA ERA DIA DE ÍNDIO (Jorge Ben Jor)

INDIOS EXTINTOS

Extraído do dicionário Aurélio, para a seção Enfermaria da revista
Caros Amigos de abril de 2007 – coleção revista e atualizada, com
novas descobertas de tribos que os colonizadores extinguiram.


1.      Abacatiara, Ilhas do São Francisco, Alagoas
2.      Aconã, margens do São Francisco, Alagoas, Sergipe
3.      Aimoré, sul da Bahia
4.      Aipatsê, margens do Coluene, Alto Xingu
5.      Arauaqui, margens do Negro, Amazonas
6.      Beripoconê, Mato Grosso
7.      Caa-diapá, Rio Juruá, entre Amazonas e Acre
8.      Caambembe, sertão de Alagoas
9.      Caapina, Rio Caicuru, afluente do Amazonas, Pará
10.     Caaró, oeste do Rio Grande do Sul
11.     Cadigué, Mato Grosso e Paraguai
12.     Caeté, costa da Paraíba, Alagoas e Pernambuco
13.     Caraíba, Rio Cafuni, noroeste do Pará
14.     Carijó, Paraná, Santa Catarina e Lagoa dos Patos, Rio Grande do Sul
15.     Catauiã, margens do Rio Cafuni, noroeste do Pará

16.     Catauiana, margens do rio Ananu, Pará
17.     Catauixi, família linguística catuquina, margens do Purus, Juruá,
Ituxi e Macuim, Amazonas
18.     Catuquina, rios Juruá e Purus, Amazonas
19.     Cauaíaua, tupi-guarani, tronco tupi, também conhecido como
parintintim, margens do Juruena, Teles Pires e Sangue, Mato Grosso e
Pará
20.     Cauiana, Rio Trombetas, Pará
21.     Cauixana, aruaque, baixo Japurá e Içá, Amazonas
22.     Coxiponé, margens do Cuiabá, Mato Grosso
23.     Cozarini, aruaque, cabeceiras do Juruena e Guaporé, Mato Grosso
24.     Cucoecramecra, margens do Grajaú, Maranhão
25.     Cueretu Margens do Japurá, Amazonas/Colômbia
26.     Cuicutle Margens do Coluene, Alto Xingu
27.     Cumaná, da família linguística xapacura, margem esquerda do Rio
Cautário, Rondônia
28.     Cumanaxó, família maxacali, tronco macro-jê, costa sul da Bahia
29.     Curi, margem esquerda do Solimões, Amazonas
30.     Cuxuta, família linguística Tucano, Rio Traíra, fronteira com a Colômbia

31.     Dzubucuá, família dos cariris, sudoeste de Pernambuco
32.     Ejibegodegu, família guaicuru, margens do Rio Branco, Mato Grosso
33.     Goianá, costa da Bahia
34.     Goitacá, sonhor do litoral brasileiro do Espírito Santo ao Rio de
Janeiro até meados do século 17
35.     Guaaura, margem direita do Rio Curuá do Sul, afluente do Amazonas, Pará
36.     Guacara, margens do Rio Jatapu, Amazonas
37.     Guadaxo, margens do Anhandu, Mato Grosso do Sul
38.     Guaianã, família jê, margens do Paranapanema, São Paulo e Paraná
39.     Guaicuru, habitava do Mato Grosso ao Paraguai
40.     Guainaú, aruaque, margens do Auari, de Rondônia à Venezuela
41.     Guairabe, família jê, margens do Rio Amazonas
42.     Guajará, habitava a ilha de Marajó, Pará
43.     Guajeju, margens do Corumbiara, Rondônia
44.     Gualaxi, oeste de Santa Catarina e cabeceira do Ivaí, Paraná
45.     Guanaré, margem direita do Itapicuru e região do Parnaíba, do
Maranhão ao Piauí

46.     Guanaru, margens do Juruá, Amazonas
47.     Guanavena, margens do Urubu, afluente da margem esquerda do
Amazonas, Amazonas
48.     Guapindaia, Mato Grosso, região dos rios das Mortes e Culuene
49.     Iruri, margens do Mataurá, afluente do Madeira, Amazonas
50.     Jacaregoá, margens do Aripuanã, afluente da margem direita do
Madeira, Amazonas
51.     Jacariá, família linguística pano, oeste de Rondônia
52.     Jamundá, margem esquerda do Nhamundá, Pará
53.     Macuni, família maxacali, Minas
54.     Magari, Alto Amazonas
55.     Maramomim, margem esquerda do Paraíba do Sul, São Paulo
56.     Maratxó, rios Panamá e Marapi, norte do Pará
57.     Mariaté, aruaque, região entre os rios Içá e Solimões, Amazonas
58.     Maribitana, margens do Alto Rio Negro, Amazonas
59.     Marimã, margens do Rio Riozinho, afluente do Cunhuã, Amazonas
60.     Marinaua, Alto Juruá, Acre até fronteira com Peru

61.     Miniã-irugne, família linguística botocudo, tronco jê, margem
esquerda do Rio Doce, Espírito Santo
62.     Moquem, entre os rios Meques e Corumbiara, Rondônia
63.     Paiaguá, guaicuru, margens do Rio Paraguai, Mato Grosso do Sul
64.     Paiaiá, litoral e margens esquerdas do Paraguaçu e Jacuípe, Bahia
65.     Paiana, margens do Rio Javari, Amazonas
66.     Pairitiri, entre o Rio Branco e a Serra Parima, Amazonas
67.     Pajualiene, família aruaque, rio Aiari, Amazonas
68.     Parauá, margem esquerda do Alto Juruá, Amazonas
69.     Parauana, Pará
70.     Parauatiti, margens do Tapajós, Pará
71.     Parauiana, família linguística caraíba, margem direita do Rio
Branco, Roraima
72.     Paraxim, margem esquerda do Suaçuí Grande, Minas
73.     Paricotó, caraíba, cabeceira do Mapuera, noroeste do Pará
74.     Pipião, sertão de Pernambuco
75.     Pipipã, margem direita do Moxotó, Pernambuco

76.     Pixispixi, Pará
77.     Purucotó, caraíba, margens do Uanamara, Roraima
78.     Puri, margens do Paraíba do Sul, São Paulo, e margem direita do
Rio Doce, do sul de Minas ao norte fluminense e capixaba
79.     Purupuru, aruaque das margens do Purus, Amazonas
80.     Sacramecra, timbira do Maranhão
81.     Tagnani, família nambiquara, Rio Roosevelt, Rondônia
82.     Uabuí, margem direita do Nhamundá, Amazonas
83.     Uaçaí, margens do Jatapu, Amazonas
84.     Uacarauá, margens do Juruá e Jutaí, Amazonas
85.     Uaconá, margens do São Francisco entre Sergipe e Alagoas
86.     Uadio-parani-diapá, família catuqui, margem esquerda do Juruá, Amazonas
87.     Uaia, margem direita do Rio Içá, Amazonas
88.     Uaicá, guarani, norte de Roraima
89.     Uainamari, aruaque, cabeceira do Rio Inauini, Amazonas
90.     Uainumá, aruaque, vivia entre os rios Içá e Caquetá, perto da
fronteira com a Colômbia

91.     Uaioró, tronco linguístico tupi, margem esquerda do Rio Branco, Rondônia
92.     Uairua, margem direita do Juruá, Amazonas
93.     Uaitacá, litoral entre Rio de Janeiro e Espírito Santo
94.     Uaiumará, margens do Rio Uanamara, Roraima
95.     Uamiré, caraíba, vivia nas cabeceiras dos rios Anauá e Uatumã, Amazonas
96.     Uanapu, margem esquerda do Rio Uanapu, Pará
97.     Uaniã, família linguística xapacura, entre os rios Branco e São
Miguel, Rondônia
98.     Uaraicu, família linguística aruaque, margem direita do Solimões,
entre o Javari e o Jutaí, Amazonas
99.     Uaranacoacena, margem esquerda do Negro, Amazonas
100.    Uariua-tapuia, margem esquerda do Japurá, Amazonas
101.    Uatadeu, família linguística guaicuru, margens do Rio Paraguai,
Mato Grosso do Sul
102.    Uauarate, margem esquerda do Jutaí, Amazonas
103.    Uçá-tapuia, Uaupés, fronteira entre Amazonas e Colômbia
104.    Uirafede, tronco linguístico tupi, margem esquerda do Rio
Castanho, Rondônia
105.    Uiri-diapá, família linguística catuquina, margem esquerda do
Taraucá, Amazonas
106.    Uirina, família linguística aruaque, margens do Padauiri, Amazonas
107.    Uma, margem esquerda do Pajeú, Pernambuco
108.    Uruma, norte de Sergipe
109.    Urumanaue, margens do Unini e Jaú, afluentes da margem direita do
Rio Negro, Amazonas
110.    Urumi, margens do Rio Barão de Melgaço, Rondônia
111.    Urunumacã, família linguística xapacura, margens do São Migual, Rondônia
112.    Urupá, família linguística xapacura, das cabeceiras do Candeias
em Rondônia às margens do Médio Tapajós, Pará
113.    Ururucu, margem direita do Amazonas na confluência com o Tapajós, Pará
114.    Ururu-diapá, margem esquerda do Juruá, Amazonas e Acre
115.    Vouvê, margem esquerda do Pajeú, Pernambuco
116.    Xauanauã, ou arara, região do igarapé Humaitá, perto do Rio Juruá, Acre
117.    Xauianá, família linguística caraíba, margem esquerda do
Nhamundá, Pará fronteira com Amazonas
118.    Xico, região da Serra Negra, Alagoas
119.    Xiriana, família linguística aruaque, margens do Rio Demini,
norte do Amazonas
120.    Xiriana, família linguística ianomâmi, margens do Rio Uraicuera, Roraima
121.    Xopotó, Minas Gerais
122.    Xumetó, margem esquerda do Paraíba do Sul, Rio de Janeiro
123.    Yabuti, de língua isolada, habitava a margem esquerda do Rio
Branco, Rondônia
124.    Yabuti-xixi, cabeceiras do Muqui, Rondônia


Se você quiser homenageá-los, todo dia 19 de abril leia os nomes e a
cada um acrescente – “Presente!”. Ou, como canta o Jorge Ben Jor, se
todo dia era dia de índio, pense neles todos os dias; pense em quantas
línguas, usos, costumes, mananciais de cultura se perdeu.

Imagens extraídas do Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi (http://scielo.iec.pa.gov.br)
Urnas funerárias de povos indígenas extintos, ídolos de barro e pedras da região amazônica.

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