Renato Souza comenta a matéria
Assassinar ao volante,
impunidade garantida,
escrita por Mylton Severiano e publicada no blog em 25 de julho.
Ah! Mil-taynho, q bunitinho. Puressas & outras, q outros inhos, de filhinhos, vão continuar continuando. Atropelando, esmagando, esfarelando. Ainda bem q tua toga só roga."
O blog Myltainho&Amancio responde:
"Renato Souza, pena educativa melhor que pena puramente punitiva. Já no século 17 que um penalista italiano, Marquês de Beccaria, em seu "Dos Delitos e das Penas", pregava que uma pena não pode ir além do que está na lei. A pena de prisão encerra em si o máximo de "punição", então não se pode enfiar criminosos em cafuas, sem direito a sol, sexo, televisão etc. Privação de liberdade só perde para pena de morte em matéria de punição. Pra quê então a bestialidade de celas piolhentas, sarnentas, sem banheiro decente, e todos amontoados que nem bichos?
Ora, então somos piores que os delinquentes?
Acho que uma boa "lição" no caso do Rafael atropelador vale mais que enfiar o rapaz no inferno das nossas prisões. E não só ele. Mas aí caberia uma "revolução" no sistema jurídico-penitenciário e na cabeça das pessoas, como você.
Da discussão nascem luzes. Em frente.
Questão da justiça é reflexo do seu tempo. No final do século 19 os improdutivos,loucos, doentes e criminosos eram encarcerados nas masmorras para assim se manterem fora da sociedade como bem explica Michel Focault em "Vigiar e Punir". Hoje há um desejo não claro da atual sociedade que passa por uma linha tênue entre punir e vingar. A punição é o ato em que o delituoso paga pelo mal feito e a vingança é a paixão desmedida pela perda que nunca será reposta. E a reeducação da cidadania fica de fora.
ResponderExcluirEmoções em partes, como diria Jack, meu cão.
ResponderExcluirVamos perguntar para a mãe do morto ?
Mas reconheço q talvez, vosmeçe, possa quem sabe, ter alguma razão.
Que tal colocar o filhinho do papai i dá mami, no cantinho da sala virado praparede ?
E depois no natal, dar um outro carrinho pra ele brincar de pega-pega, ñ sem antes envenenar o bichinho, o carro, digo.