sexta-feira, 29 de outubro de 2010

ALERTA: HÁ INDÍCIOS DE QUE SE PREPARA MATÉRIA MANIPULADA CONTRA DILMA


Lembra da ficha falsa que a Folha (*) publicou?
Recebemos esta matéria publcada no site do Paulo Henrique Amorin. E repassamos.

Não deixe de acessar e espalhar para quem puder
http://www.conversaafiada.com.br/pig/2010/10/28/folha-prepara-o-golpe-mas-valera-a-pena/


O golpismo valerá a pena?
São cada vez mais fortes os indícios de que a Folha de S.Paulo prepara para sexta-feira uma edição destinada a disparar a “última bala” contra a candidatura de Dilma Rousseff.

A insistência em obter os autos do processo contra ela, dos tempos de ditadura, no Supremo Tribunal Federal  , visa, essencialmente, dar cobertura a uma matéria que já está escrita.

Até porque grande parte deste processo está copiada nos arquivos da Universidade de Campinas e são de acesso público. Fazem parte da coleção “Brasil, nunca mais”, do Arquivo Edgard Leuenroth, daquela Universidade.

Neles, segundo o próprio diretor do Arquivo, Alvaro Bianchi, “, não há nada nesses processos que vincule diretamente Dilma Rousseff a ações armadas, como sequestros, expropriações ou atentados contra alvos civis e militares, nem mesmo a greves ou manifestações estudantis. Ao contrário. Mesmo seus inquisidores não conseguiram estabelecer esse vínculo, não restando –senão- acusá-la vagamente de ‘subversão’ ”.

O professor Bianchi é insuspeito, pois é a favor da liberação indiscriminada dos arquivos do STM. Mas também é contra sua manipulação:

- Suprimir a memória para não perder votos não é boa coisa. Falsificá-la para ganhá-los também não, escreveu ele, num artigo publicado na Carta Capital, onde descreve o conteúdo da documentação relativa a Dilma.

O professor pode ter suas razões. Nem mesmo concordo com elas, pois a revelação daquilo que foi dito – ou que se alegou terem dito – em sessões de torturas abomináveis viola de tal forma o direito das pessoas que só elas, individualmente, podem julgar se querem tornar público, como protesto, ou se aquilo fere a si ou a terceiros,

Afinal, se esta mesma imprensa acha abominável a quebra de sigilo fiscal, revelando aquilo que pessoas disseram à Receita Federal, como pode achar normal ter o direito de revelar detalhes do que foi obtido usando de vilências bárbaras? Ou o crime cometido da delegacia fiscal de Mauá é mais grave do que aquele que se cometeu nas câmaras de tortura do regime ditatorial?

A discussão, porém, não se dá nem neste plano das ideias. Não há um pingo de “direito à informação” ou liberdade jornalística neste episódio.

O material – tentando envolvê-la em casos de sangue, não posso afirmar se direta ou indiretamente- está pronto para ser publicado de forma a não ser respondido. Sexta-feira, calam-se os horários eleitorais. No final de semana das eleições, não há possibilidade razoável de contestação. Impera o silêncio, e falarão sozinhos o Jornal Nacional, a Veja, O Globo…

Não será a ética ou o amor pela verdade que os impelirá, nem também o que lhes impelirá.
A única dúvida que lhes resta é se isso adiantará para derrotar Dilma e eleger Serra.
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(Publicado por Brizola Neto, no Tijolaço)

Ricardo Lima Vieira também faz este alerta, só que em comentário à matéria de Rodrigo Viana publicada no blog Escrevinhador:
Jogo bruto à vista, e concatenado. Como o deputado Brizola disse, há informações de que a Folha de SP dispõe de material dos militares a respeito de Dilma. Não adianta tentar argumentar que se tratava de período de exceção, com torturas e toda sorte de constrangimentos que levam um ser humano quase à loucura. Simplesmente eles publicarão material com ares de “verdade”, diante de uma audiência que, em sua esmagadora maioria, não tem ideia do que se passava na ditadura, e que está “preparada” para a fuzilaria contra Dilma, dados os spams que os deixaram “prevenidos” contra ela.

Suponho que funcionaria assim: a coisa poderia começar no próprio debate da Globo, com alguma colocação-surpresa do Serra, dia seguinte capa da Veja, manchete dos jornalões (a Folha gentilmente abriria mão da “exclusividade”), minutos intermináveis no JN de sábado, telefonemas, emails, panfletos previamente preparados e distribuídos aos milhões no momento do voto (como se fossem reação a alguma “denúncia”).

O PT tem consciência do “tsunami” que está por vir? Podem chamar de paranóia, porém as denúncias anti-Serra na Folha (que funcionariam como um “morde-assopra”) e as declarações de hoje do presidente do PSDB, de que eles não têm cartas na manga, tudo isso junto configura-se para mim como uma estranha calmaria que antecede o bombardeio. Há um país em jogo. Reações, prevenções, por favor!

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