Ana Niemeyer nos enviou o texto abaixo, sob o título "Algumas reflexões pessoais". Vale a pena acompanhar o seu pensamento.
"Ontem trocando idéias com o guarda do consultório do meu marido, percebi o quanto ainda temos que trabalhar. Ele é evangélico -de uma corrente séria-, nordestino. Mas sobretudo é uma pessoa incrível. Falamos sobre a bíblia e sobre política.
Ele disse que conversou com as pessoas de sua família e que concluíram que vão votar na Dilma para dar um crédito ao Lula; para ela continuar a obra do Lula. Não por ela, esclareceu, porque aquela história dela ter pertencido a uma gangue pegou muito mal. Comentei que não era gangue, que era um movimento de resistência à ditadura e que muitos jovens naquela época foram presos porque eram contra a ditadura. As pessoas hoje nem sabem mais o que foi a ditadura, conclui. Ele disse que é preciso ainda muita informação, porque não sabem mesmo.
No mesmo dia eu vi um documentário na TV Cultura sobre o Herzog. Excelente!
Acho que esse tipo de documentário deveria ser usado nas escolas em aulas de história. Os alunos aprenderiam que não existe esquecimento para quem sofreu violência, tortura, genocídio e racismo. Aprenderiam também que nunca devemos perder nossa capacidade de indignação."
Ana
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